E se...
E se tudo o que sonhamos, idealizamos e perspetivamos fosse, de facto, real? E se tudo o que significa orientação significasse também coração? E se os lugares fossem imprevisíveis e cada esquina uma incerteza? E se o Lugar da Pausa, a Terra dos Sonhos, a Serra da Inspiração, o Meu Lugar, o País das Naves, a Ilha do Desconhecido e a Ponte Guia fossem o nosso Norte? E se tudo aquilo em que acreditamos para a educação se fundisse numa bússola e no ser casa? E se, este ano, fosse este, de facto, o nosso caminho? Aquele pelo qual nos propomos a dar a mão, a ser colo, a ser impulso e a ser alavanca. Aquele no qual acreditamos nos imprevistos, nas incertezas e nas várias possibilidades. Aquele em que acreditamos nas diferenças e nas suas potencialidades enquanto desencadeadoras e promotoras de múltiplas possibilidades e aprendizagens.
Este é o caminho que perspetivamos! Os principais exploradores são os que no dia 1 de setembro escreveram as primeiras memórias de um ano que se adivinha intenso e cheio de razões para registar e assinalar. Assim, as pulseiras coloridas à chegada da nossa (casa) escola, permitiu-nos olhar para todas as possibilidades existentes naquele que será o companheiro de aventuras de cada um e que foi entregue no final do dia, o “caderno guia”.
Os guias receberam cada explorador de braços abertos, com toda a disponibilidade que um regresso precisa, onde o colo é o ator principal e o carinho e o respeito são essenciais em cada instante.
E assim se escreveu, entre sorrisos e muitos abraços de saudade, o nosso regresso e o ponto de partida para o ano onde a orientação é o coração!